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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pecado e pecados tem diferença?



Todos nos sabemos e estamos cientes que somos pecadores, ou seja, o vírus do pecado entrou no mundo por um só homem (Adão) e contaminou toda a humanidade, sendo assim todos nós herdamos uma natureza pecaminosa (Rm 5.12).
  Pecado (s) é um tema que não gostamos muito de falar, de pensar e debater, mas então porque a opção por esse assunto (?); Lhes conto o motivo da eleição, o principal motivo é porque a bíblia da muita atenção a questões sobre o pecado e penso que se queremos compreender a salvação devemos ter claro em nossa mente o que é o pecado, outro motivo que me levou a escrever esta reflexão foi porque do dia (30 a 1 de abril) promovemos juntamente com os lideres um retiro espiritual para jovens aqui em Corrientes-Argentina, e justamente compartilhei algo sobre este mesmo tema. E estudando-o aprendi coisas novas, tirei algumas duvidas e formei algumas opiniões ou conclusões não sei que palavra cairia melhor aqui, mas enfim o que quero mesmo é compartilhar isso com vocês leitores, tendo em mente que tudo que escrever pode ser debatido e talvez até contrariado dependendo da interpretação de quem ler, sendo assim deixo claro que escrevo não como uma verdade absoluta porque quanto mais estudamos menos sabemos, mas sim como uma opinião própria, almejando que isso nos leve a estudar mais sobre o assunto.   
Podemos facilmente dizer que a diferença entre pecado e pecados é simplesmente o S singular e plural, mas não é precisamente assim, há uma diferença entre as duas palavras; Pecado, de acordo com a bíblia é algo dentro de nós que nos motiva e nos obriga a ter certas inclinações espontâneas, que nos induz para o caminho da concupiscência e paixão. (Rm 7:8, 16-17)
 Porém não há somente o pecado interior que nos obriga e induz, há também os atos pecaminosos individuais, os pecados, os quais são cometidos exteriormente. Na Bíblia, os pecados estão relacionados com a nossa conduta, enquanto o pecado está relacionado com a nossa vida natural. Pecados são os cometidos pelas mãos, pelos pés, pelo coração, e mesmo por todo o corpo.  Vemos Paulo referir-se a isso ao falar dos feitos do corpo (Rm 8:13), contudo o mesmo Paulo diz que o pecado é uma lei que controla os nossos membros (Rm 7:23), ou seja existe algo dentro de nós que nos leva a pecar, e a cometer o mal e esse algo é o pecado.
Podemos aqui fazer uma distinção entre pecado e pecados, mas para isso há uma parte das escrituras que precisamos considerar que são os primeiros 8 capítulos de Romanos. Nesses oito capítulos encontramos uma característica clara: do capítulo 1 ao 5:11, a palavra pecados, no plural, é mencionada a maioria das vezes; a palavra pecado, no singular, é muito pouco mencionada. Mas, do capítulo 5:12 até o final do capítulo oito, o que encontramos é pecado, não pecados. Do capítulo 1 até 5:11, Romanos mostra-nos que o homem tem cometido pecados diante de Deus. De 5:12 em diante, Romanos mostra-nos que tipo de pessoa o homem é diante de Deus: um pecador. Pecado refere-se à vida que possuímos. Estes oito capítulos nos esclarecem a diferença entre os termos. Os pecados têm a ver com o nosso procedimento, e para isso a Bíblia mostra-nos que precisamos de perdão (Mt 26:28; At 2:38; 10:43). Porém, o pecado é o que nos incita e induz-nos a cometer os atos pecaminosos. Por isso, a Bíblia mostra-nos que precisamos de libertação (Rm 6:18, 22).
Estas observações são muito importantes para o nosso entendimento parece uma coisa pequena, porém tem grande relevância para nossa vida Cristã, o importante é que o nosso Deus esta sempre disposto a liberar e também a perdoar. Ao ver essa diferença podemos concluir o seguinte, sendo o pecado a nossa natureza isso não nos gera culpa diante de Deus, mas os nossos atos pecaminosos esses sim produzem em nossa consciência uma certa impaciência, nomeada como culpa e só depois de ter um arrependimento sincero é que somos livres da culpa, porque quando nos arrependemos e confessamos conseqüentemente somos perdoados dos nossos pecados.
 Então que possamos buscar em Deus a liberação diária da nossa natureza pecaminosa e se cometermos erros então à atitude certa a tomar é confessar e arrepender-se buscando assim o perdão.     
Esse tema é muito extenso poderíamos seguir explorando, quem sabe em outra oportunidade posso escrever nessa mesma linha de pensamento, mas o meu objetivo principal foi mostrar a diferença desses termos, pessoalmente acho relevante para nossa vida cristã, termino esse artigo lhes contando uma experiência pessoal. Como mencionei no começo do texto tivemos um retiro com jovens e comentei sobre esse tema e juntos fizemos uma charla falando sobre pecado, pecados, suas conseqüências, a sutileza do pecado enfim muitos tópicos sobre esse assunto, e foi muito importante o debate, mas no fim do mesmo uma jovem que esta dando os primeiros passos na fé me chamou e disse que queria conversar a parte, juntei minhas coisas e fomos conversar, ela estava muito comovida e em lagrimas começou a me contar alguns de seus muitos questionamentos; ela dizia que mesmo sendo católica sempre estudou a bíblia, e tinha muita vontade de ser uma Cristã, mas uma coisa que lhe incomodava era o fato de ela ter amigos e até familiares servindo ao Senhor e levando uma vida de praticas pecaminosas, e ela dizia eu conheço muitos que dizem servir ao Senhor levando uma vida contaminada, e isso me impediu de antes conhecer ao Senhor porque olhava a vida dos outros e via que meus amigos não cristãos as vezes se comportavam melhor do que os meus amigos Cristãos, e eu tinha isso como uma escusa, ela me dizia eu não queria ser uma cristã como são muitos, mas depois de me contar essas coisas essa jovem me disse, mas Deus me ensinou a olhar pra Ele e passar por cima dessas coisas, hoje eu quero olhar pra mim e deixar de julgar os outros, eu lhe escutei e enquanto lhe escutava me perguntava em pensamento como as pessoas não Cristãs nos vêem?, Como essa menina deve ter outras, sem querer julgar e me incluindo,  muitas vezes deixamos a nossa natureza tomar conta de nós, e cometemos os pecados conscientes levando a vida Cristã de qualquer maneira, ou seja não confessamos, não nos arrependemos e seguimos assim da mesma maneira, sempre nos baseando na graça e na misericórdia de Deus, e deixando as mesmas tão baratas a ponto de pensar que podemos fazer o que queremos da forma que queremos, amigos a vida eterna, a salvação e o inferno não são balela, são coisas muito sérias que necessitam ser faladas e os pecados tem levado muitos a se afastar da maravilhosa presença de Deus, no final da conversa que eu tive com essa jovem chamada Paola ela me pediu pra falar a tarde no microfone, ela dizia eu ouço a voz do Espírito Santo e não posso ficar calada e não esquecemos é uma pessoa que recém esta conhecendo o Senhor, pra encurtar a história eu pedi pro líder do evento pra que a Paola falasse e ele sem entender nada nos deu a oportunidade foi muito lindo ver o que Deus pode fazer através da sua palavra transmitida por nós homens falhos e pecadores, Ela falava chorando aos jovens presentes o que lhe impediu de se acercar a eles (os jovens) foi ver como muitos levavam a sua vida Cristã; E Deus através de uma nova convertida falou com muitos jovens que estão anos e mais anos vivendo uma vida de religiosidade e desculpa a expressão uma vida contaminada de pecados. Nenhum de nós esta livre de pecar porque temos uma natureza pecaminosa, mas que Deus tenha misericórdia de nós quando cometemos o erro de pensar que a nossa religiosidade, que a nossa interpretação pessoal ira nos salvar, me refiro a interpretação porque as vezes interpretamos as verdades bíblicas da forma que nos convenie.              
Era uma reflexão e eu acabei escrevendo um livro, mas este tema tem me feito refletir muito e estudando e escrevendo varias vezes parei e pedi para a Deus que me ajude e me libere diariamente da minha natureza e que me perdoe nas minhas muitas debilidades.

Bruna Carielle Garcia

domingo, 22 de abril de 2012

Onde encontrar Deus

Tudo Isso é Jesus, tudo isso é Deus na nossa carne quente e mortal.  Um Deus que encontramos dentro de nós e de nosso cotidiano, sem precisar buscá-lo aqui e ali, mas buscá-lo na nossa interioridade, onde ele, um dia, penetrou e de onde nunca mais saiu, nos fazendo filhos e filhas, semelhantes ao seu filho Jesus. E quando chegar nossa hora de partir, Ele vem, toma o que é dele e leva para o seu Reino, isto é, nos leva cada um para sua casa, porque nós, seus familiares, pertencemos a casa dele.

Leornardo Boff

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Aborto, já que foi aprovado: fazer ou não fazer, agora será a questão!


Estou estudando a crítica da razão pura do filósofo Immanuel Kant, e fico admirado quando sou incitado a ter na fé a clarificação de toda obscuridade que não pode ser apreendida pela experiência sensorial. Daí disserta que a despeito do sentido da vida, há muito mais perplexidade e espanto do encontro do homem diante da morte do que na busca pelo sentido da vida. Que o diga Sartre! A morte é inexplicável, seu sentido é incomensurável (até aqui penso)! Diante do absurdo da morte, através do conhecimento a priori, resta ao homem contemporâneo, alardeado e imerso em um mundo que o pressiona à trilha positivista, resta trilhar rumo ao ceticismo da vida. Muito pior, duvidar do valor da vida, da vida humana!

É claro que não sou a mãe, não sou o ser humano que nutre dentro de si um embrião em processo para a vida. Não sou a mulher que perpassará entre a dor de gestar uma vida, sob nossa ótica, sem vida! Não sou a mulher que antes, muito antes ao julgamento da sociedade, em caso de opção ao aborto, carregará a dor dual, de ter-se extraído de si o projeto de vida e ter que carregar na consciência o estigma da mulher abortiva. Mas também não sou feto, que nunca sabemos se senti ou não a dor de sua prematura partida da vida. Como já disse, não sou a mãe, mas é certo que eu poderia ter sido o feto, que em um silencio não explicado ainda pelos homens através da ciência, irrompe em sua “proto-racionalidade” um clamor ao Deus desconhecido pedindo apenas vida, traduzida por esperança! É a esperança que nutre quando não há saúde! Não sou a mãe e não sou feto, certo? Mas sou o ser humano, que se um dia for diagnosticado com morte cerebral, desde já clamo, NÃO DESLIGUEM OS APARELHOS, pois o homo faber ainda não aprendeu a fabricar milagre, e desaprendeu a esperança, mas eu a tenho, e a minha limitada mente ainda a alcança!

Uma coisa é certa, todas as religiões acreditam haver um Deus ou deuses. E que esse(s) possuem poder, força e influência na vida humana. Acreditar fundamentalmente que o direito de escolha de interrupção da gestão por parte da mãe é uma correção de dignidade humana, é acreditar que o Deus, ou deuses, em todas as expressões religiosas foram todos derrotados, desacreditados, enfim, nenhuma esperança resta aos mortais. Partindo do pressuposto que o Deus, ou os deuses não mais existem, então podemos desconstruir tudo que foi construído até o momento e refazermos as sociedades sem dó e sem piedade!

E não teço o discurso com qualquer pretensa a confessionalidade, faço-o de mente e espírito abertos, mas de tal forma que se limita a uma dialética que perpasse e ressalte o valor da vida humana. A restrição da dor da mãe, com a alternativa da morte ao feto, é um anestésico com todo sentido carregado desde as origens epistemológicas da palavra no grego. É causar apenas, momentaneamente uma paralisia, que em um futuro ressuscitará ou transfigurará em letargia.

Finalizo com o depoimento emocionante de um avô que disse: “…tenho uma netinha com 2 anos de idade, ela nasceu com má formação cerebral (agenesia do corpo caloso). Ela não anda, não fala, ouve muito mal e com aparelho auditivo, até hoje não sabemos se ela é cega ou não. Musculatura toda flácida, enorme dificuldade para se alimentar. Sabemos que o seu processo de desenvolvimento será nulo ou muitíssimo lento. Ela tem um atraso mental expressivo. Quando ela nasceu ficamos assustados com a perspectiva dela não SOBREVIVER. Mas ela encontrou, aqui, tanto AMOR e CARINHO que ainda se encontra entre nós e esperamos que por um longo tempo. Dá trabalho ? Claro, um trabalhão ! Mas a vida dela vale cada CENTAVO que a minha filha investe nela. Presente de DEUS não se escolhe!”


Se não há choro diante da morte, porque lutar pela vida!?

Paz, Rafael Dias.
OBS.: A vida é feita de escolhas, como disse anteriormente, não luto contra a decisão do STF, pois o órgão tem legitimidade para legislar, e no bordão popular "não choro o leite derramado". Mas vale lembrar que o que se está em questão primeiro, (1) são vidas que estão em jogo (mãe, pai e família), que após a decisão necessitarão de amparo especial, que tal já esteja previsto, e (2) a preocupação real do objeto todos sabemos não ser o feto com ausência de cérebro, mas a próxima pauta, podem crer, sem qualquer pretensão apocalíptica, será a autorização para o aborto dos fetos com cérebro. E a questão mais uma vez será: é de utilidade pública, questão social etc.

O caminho econômico já está pronto pra isto, o que não me assustará quando da legalização total do aborto, já haver clínicas, aparato, especializações acadêmicas, medicações próprias, e as famosas licitações para clínicas particulares atenderem ao SUS.

Não sintam-se ofendidos com minha posição. Todos temos que tomar posições ante diversas questões da vida. Seja pessoal, acadêmica, profissional... posso mudar de idéia, sou humano. Os problemas do sofrimento humano e mazelas sociais não se resolvem com a morte. Ao menos não deveriam.

domingo, 25 de março de 2012

Porque não mandar um e-mail

Certo jovem muito dedicado a igreja e fervoroso em suas orações, teve um sonho em que Deus falava-lhe diretamente, dizendo que havia de pregar o evangelho a um executivo famosíssimo de uma grande multinacional. Porém haviam várias questões a serem consideradas, a empresa onde esse executivo trabalhava ficava do outro lado do país, o jovem mal tinha dinheiro para pagar sua faculdade e muito menos tempo pois ele trabalhava e estudava. O tempo passou, meses, anos e ele acabou esquecendo-se do sonho. Então, certo dia ao chegar no seu escritório, uma conquista que conseguiu após pegar o canudo na faculdade, abriu o site de notícias, como costumeiramente fazia todas as manhãs e para sua surpresa lá estava a triste notícia que aquele grande executivo havia falecido, no mesmo instante aquele jovem foi tomado de um sentimento que mesclava culpa e desespero, ajoelhou-se ali mesmo, iniciou um diálogo com Deus.
Jovem: Deus não deixe que esse executivo vá para o inferno!
Deus: Não se preocupe com o executivo meu filho, ele foi salvo! Preocupe-se com você que negligenciou aquilo que eu havia lhe mandado fazer.
Jovem: Mais Deus, aquele era um momento impossível, não podia atravessar o país para pregar para esse executivo, não tinha tempo e nem dinheiro para isso!
Deus: E porque você não mandou um e-mail? Foi assim que esse homem foi salvo!

Vilto Reis.

sábado, 17 de março de 2012

Um chamado e seus desafios


Eu poderia eleger qualquer outro tema para abordar e compartir com os leitores desse blog, mas lhes explico o porquê da preferência por esse assunto. Bem, o maior motivo é porque é a principal tarefa da igreja, e também porque de uma forma simples e objetiva quero falar de algo que eu vivo e amo, que é fazer o nome de Cristo conhecido.
Meu anseio maior é transmitir de forma clara tudo que esta em meu coração e espero que nessas poucas linhas possamos juntos aprender, respeitar opiniões e principalmente ler uma mensagem de Deus diretamente aos nossos corações.
            Ao falar de chamado missionário, nos dispusemos a propor um tema com uma imensidão de conceitos e pensamentos diferentes e com isso cada um de nós forma a sua própria opinião. Para ficar mais claro podemos citar alguns exemplos; algumas pessoas vinculam o tema abordado com: coragem, chamado especifico, entrega e muitas outras palavras que passam por nossa imaginação, e permita-me ser um pouco mais ousada em dizer que muitos ao escutar sobre chamado, missões ou algo nesta mesma linha de pensamento, em seguida pensam em sofrimento, aflição e dias difíceis, enfim, escutamos uma grande quantidade de opiniões que nos deixam às vezes um pouco confusos e sem saber realmente o que é um chamado missionário e quais são os seus desafios.
   A proclamação do evangelho é uma tarefa de toda igreja, todos somos chamados para esse ofício, podemos ver em Mateus 28.18-20, Jesus ordenando aos onze homens, com os quais mais dividira seu ministério terreno, que fossem ao mundo inteiro e fizessem discípulos em todas as nações, Ele lhes disse que ensinassem a esses novos discípulos tudo que haviam aprendido dele; ou seja, o chamado para a grande comissão, para ficar bem claro podemos ir ao significado da palavra; Comissão significa o ato de cometer; encarregar; também significa encargo e incumbência; isso não nos deixa duvida em relação ao nosso dever aqui na terra, o mundo é o nosso campo missionário e devemos aproveitar todas as oportunidades que temos de fazer Cristo conhecido.
Contudo não podemos ignorar o fato de que muitas pessoas são comissionadas a um chamado especifico; ou seja, para realizar uma tarefa exclusiva que é colocada em nossos corações pelo Espírito Santo, assim como o chamado missionário. Mas eis aqui a questão, como enfrentar os desafios quando sentimos um chamado especifico.
Uma palavra muito importante e precisa para todos que se sentem convocados a realizar uma tarefa missionária é renuncia, que para muitos se torna um grande desafio, porque sentem um ardor e são conscientes que tem um chamado de Deus para algo específico, mas por medo de renunciar preferem ficar em sua zona de conforto, e com isso gera um grande problema que é a Omissão, esse tema muito tem me incomodado, vemos em nossas comunidades pessoas chamadas por Deus e com uma capacidade enorme, porém lhes falta renuncia, por isso muitas vezes perdem a oportunidade de fazer aquilo em que realmente foram comissionados.
Outro desafio muito grande para muitos é o medo de se envolver e assumir responsabilidades, preferem não fazer a assumir muitos compromissos, porque sabem que o serviço ao Senhor necessita entrega renuncia e também compromisso.
Vivemos em dias difíceis, em um mundo acelerado podemos assim dizer, onde infelizmente os valores estão invertidos, e isso gera no individuo cansaço e sobrecarga, pois queremos entrar no padrão que nos é imposto e assim dia após dia nos afastamos mais dos propósitos do Senhor; acabamos negociando o nosso chamado por coisas que são passageiras e corruptíveis. Meu objetivo com essas palavras não é dizer que esta errado correr atrás dos nossos sonhos, isso é lindo e necessário devemos sonhar, o que me preocupa é ver a quantidade de pessoas e principalmente de jovens  conscientes que Deus lhe entregou uma tarefa especifica, mas porém omissos deixando que os desafios que possivelmente virão juntamente com a chamada, lhes coloquem medo e insegurança e isso gera desistência ao chamado do Senhor.
              Poderia citar aqui vários exemplos tanto da bíblia como também de grandes homens que por um chamado renunciaram muitas coisas, mas que foram grandemente abençoados por Deus, tiveram uma vida de êxito e conquista, pois descobriram o segredo, que fazer a vontade de Deus é a melhor escolha que podemos ter. O mais lindo é que quando damos preferência ao ide do Senhor as outras coisas naturalmente sucedem. Eu sou prova disso, estou no campo missionário e também tive e diariamente tenho que fazer renuncia, mas com minha pouca experiência posso dizer com toda convicção sou feliz, e cumprir a tarefa especifica que o Senhor me entregou; me completa, e ao passar o tempo vejo as bênçãos do Senhor na minha vida.
              Portanto para terminar minha fala quero dizer que se você sente que tem um chamado especifico peça ajuda ao Senhor em relação a isso, com ele é seguro que os obstáculos e desafios se tornarão pequenos, mas, por favor, não deixe de cumprir o que Deus te comissionou, seja um inconformado com este século, faça a diferença esteja disposto a renunciar e eu tenho certeza que faremos, ou melhor, já fazemos parte da geração que vai sarar essa terra, e que fará prodígios no nome do Senhor.

“Sentir no coração um chamado não quer dizer que Deus nos mostrou todo o caminho mais sim que Ele nos deu um horizonte a seguir, porém a todo o momento temos que estar preparados para que Ele nos mostre coisas novas.” (Anônimo).

Bruna Carielle Garcia, (Corrientes Argentina).

terça-feira, 13 de março de 2012

Que Deus é esse?


Por Dallas Willard

O teste crucial de qualquer teologia é este: é o Deus apresentado um Deus que se possa amar, e amar de todo o coração, alma, entendimento e força? Se a resposta ponderada e sincera é “não”, então é necessário procurar em outro lugar e com mais profundidade. Pouco importa a sofisticação intelectual ou doutrinária da abordagem teológica. Se ela não apresenta às pessoas um Deus que se possa amar, então está errada.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sugestão de Livro


Outra Espiritualidade é o Segundo livro que tenho a oportunidade de ler do Pastor, teólogo e escritor, Ed Rene Kivitz.

Eu particularmente acompanho Kivitz a algum tempo e através de suas interpretações, mudei muitos conceitos em relação a religião, igreja e outras coisas deste tipo.

O livro Outra Espiritualidade nos faz refletir sobre a realidade evangélica, fala dessa compra de bênçãos e vitórias, ou seja, nos mostra que a religião tomou conta de nosso pais e o Cristianismo esta sucumbindo em meio ao comercio do evangelho dos evangélicos.

Minha gente vale a pena ler este livro.

Sinopse da editora

Uma das contribuições mais importantes do protestantismo para a história foi a concessão de liberdade à interpretação bíblica — em última análise, um estímulo à autonomia do próprio pensar, terreno vasto e fértil. Tal movimento, naturalmente, pressupunha riscos, como o surgimento de aventureiros, estelionatários e pervertedores da doutrina apostólica, um preço que o cristianismo já pagava e continua pagando até nossos dias. Ainda assim, a dinâmica da fé evangélica (no sentido mais amplo da palavra) é tributária deste privilégio à reflexão.

Outra espiritualidade caminha sobre esse mesmo solo, ora lançando sementes, ora retirando pedras e espinhos, ora remexendo a terra, ora reforçando as estacas que demarcam a área da fé bíblica genuína. É uma obra desafiadora, mas não inconseqüente. Os artigos reunidos neste livro não são expressões de rebeldia à ortodoxia cristã, mas de inquietude diante de uma Igreja que parece ter abdicado de seu papel de instrumento de transformação e promoção do Reino de Deus em troca do utilitarismo e das benesses dos “reinos deste mundo”.

Para resgatar a vocação da ekklesia, Ed René Kivitz não propõe outra trilha, senão o Caminho; não propõe outro caminho, senão o da graça; não propõe outra graça, senão a revelada em Cristo; e não propõe outro Cristo, senão o Filho do Deus vivo, o Pão da Vida, o Verbo encarnado, de quem a Igreja deve ser Corpo e sinal histórico.

Ed René Kivitz é pastor da Igreja Batista de Água Branca (São Paulo), escritor e conferencista. É autor de Vivendo com propósitos, publicado pela Editora Mundo Cristão.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Em todo lugar


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EM TODO LUGAR

Não há quem possa ficar tão longe
Que não possa ser visto assim
Os teus olhos estão em todo lugar
Aonde quer que se vá
Aonde quer que se vá
            

Se eu fizer a minha casa no mais alto
Se eu armar a minha cama entre os mortos
Os teus olhos vão estar eu sei
Em todo lugar

            
Quando me levanto e quando me deito
Até mil anos parecem dias
Não há palavras na minha boca
Mas já existem sons
Nos teus ouvidos

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Até Quando?

Até Quando?
Oficina G3

Humanos que se amam
Humanos que se matam
Humanos que ajuntam
Humanos que espalham
Humanos que vendem
Humanos que compram
Humanos que pedem
Humanos que roubam
Humanos que em amor gostam muito de falar
Mas nunca fazem nada para demonstrar
Humanos que pedem a paz em toda a Terra
E a buscam com armas e tanques de guerra
Quando vamos viver a vontade do Deus pai
De viver seu amor, de vivermos em paz
Humanos que só falam e fazem muito pouco
Humanos que só julgam e se enxergam pouco
Humanos que em Deus gostam muito de falar
Mas não O conhecem nem O querem aceitar
Humanos que da vida pensam saber tudo
Mas esquecem de que são pó, como todo mundo
Humanos que Deus sabe, sempre vão errar
Mas sempre vai estender a mão àquele que O chamar
Quando vamos viver a vontade do Deus pai
De viver seu amor, de vivermos em paz.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Aos que precisam de consolo

No Jardim
Harpa Cristã

No jardim. Jesus Cristo clamava,
Quando os ímpios O foram prender;
E falando co'o Pai suplicava,
Pelo cálice que ia beber.

Com Jesus a min'alma deseja estar
No jardim, em constante oração;
Quando a noite chegar, e o mal me cercar,
Quero estar em constante oração.

Qual orvalho que dá vida às flores,
Assim é para o crente a oração;
Meus cuidados, tristezas e dores,
Cristo as sabe por minha oração.

Jesus teve completa vitória,
Porque sempre viveu em oração,
Muitos santos chegaram à glória,
Sob o manto da doce oração.

Renovados em forças seremos,
Nós teremos u'a nova unção;
E com Deus, no jardim falaremos,
Se vivermos sempre em oração.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O cristianismo e o baile de máscaras


O cristianismo que vivemos é no mínimo cômico, se partirmos de um princípio do teatro grego onde tragédia e comédia estão interligados, ou talvez fosse melhor definido como trágico.

Vivemos uma espécie de “baile de máscaras” ao longo dos últimos quase 2000 anos.

Os bailes de máscara eram eventos que a nobreza europeia costumava frequentar, sempre com uma máscara impedindo que fossem descobertos seus rostos ou suas identidades. Dessa forma, eram quem queriam independente de posição social, nacionalidade ou credo. Não questiono a questão cultural, mas sim a oportunidade para covardes ideológicos se mostrarem. Poderíamos traçar um paralelo entre esse fato e algo que acontece em larga escala na internet em nossos dias, os comentários anônimos. Quantos de nós ao lermos textos na rede e nos depararmos com os comentários vemos aquela crítica ácida, em que o sujeito é tão inteligente que não tem a dignidade de mostrar seu nome.

Vejo algumas relações entre essas questões e o cristianismo. Nossas estruturas religiosas ditas
 “cristãs” muitas vezes nos levam a representar papéis, andarmos mascarados ou apresentar-nos como anônimos. E olha que não faltam observações, para que não cedêssemos a esse arquétipo hipócrita, por parte de nosso exemplo maximus, Jesus Cristo: “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície”. Mateus 23:27.

Na figura de nosso mestre vemos um exemplo de sinceridade, quando penso na sua presença me vem à mente um senhor de expressão áurea e diáfana, austero, mas de abundante compaixão. E que diante dele toda a máscara caia, se eu fosse um profeta dos tempos de Israel diria que proclamo, mas como sou um simples pecador que em meio a deslizes e tentações tenta viver o padrão de excelência criado por Deus, posso dizer que eu suplico por: UM CRISTIANISMO SEM MÁSCARAS.


Vilto Reis

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Deus da Lei da Semeadura, ou Deus de Graça e propósitos eternos?

Eu nunca fui muito fã da tão divulgada entre os cristãos, Lei da Semeadura! Afinal, sempre caí na seguinte questão, se existe tal lei, o que fez de mal meu Salvador, para colher a Cruz?. Ademais, em nada tenho o sofrimento como algo que rebaixe a sociabilidade ou condição humana, antes, vejo nos sofrimentos, sejam eles por escolhas próprias ou aqueles impostos pela dinâmica da vida como experiências que nos enriquecem. Não, não estou fazendo apologia a dor ou ao sofrimento, mas quiça, todo ser humano compreendesse que cada aspereza da vida, pode ser empreendida ou compreendida como "oportunidade de crescimento" conforme diz Leonardo Boff .

As dores e os sofrimentos pelos quais passei (até o momento presente), colhidos por semeaduras ou não, conforme queiram julgar, para mim apenas entendo o seguinte: fizeram-me ser um ser-humano melhor. Ninguém sai da "zona de conforto" sem ser incomodado, sem pressão. No sofrimento somos envolvidos por turbilhões de sentimentos, e foram justamente essas guerras de emoções emanadas de ambientes doloridos que fizeram homens como Lutero, Luther King, Mandela, Zumbi dos Palmares, Gandhi, entre muitos outros que fizeram diferença a seu tempo, e que seus atos ainda hoje são contados no dia-a-dia ou nos livros de história e auto-ajuda.

Os textos da Sagrada Escritura, no Antigo Testamento, nos informam que Jó era um "homem temente e fiel a Deus"... conjectura-se e entende-se que todos seus atos eram bons, ou seja, Jó é um ser humano muito bom, praticamente perfeito sob a ótica da ética humana, porém, sofreu muito mais que outros homens ruins, também escritos nos textos sagrados, como por exemplo Saul, Acabe, Jezabel, Herodes, Pilatos. Esses homens ruins tiveram talvez - aos nossos olhos humanos - mortes prematuras, mas nem a morte e ou o sofrimento são resultados de ações da vida, como pagamento, pois como disse o apóstolo Paulo, a morte já não é mais inimiga, pois seu poder foi aniquilado pelo Deus que se fez homem, Jesus!

A lei da semeadura em alguns sentidos, precisa ter seu método de interpretação revisto, pois por exemplo, as pessoas possuídas pelos espíritos de Falso Profeta, Anti Cristo e etc., segundo a Bíblia não vão colher a nossos olhos coisas ruins, antes serão exaltados entre os homens, e muitas vezes dentro da instituição igreja. A bíblia fala que suas obras, seus atos seriam tão "esplêndidos" que SE POSSÍVEL ENGANARIAM até mesmo os escolhidos!

Jesus sofreu, e nada fez por isso, a não ser amar e expor a verdade, e por meio de SEU sofrimento, conforme predisse o profeta Isaías, fomos todos sarados de nossas enfermidades. 

Através da dor e do sofrimento compreendemos que somos todos iguais no sentido de humanidade. Não é por acaso que o Messias, o Cristo haveria de padecer! A vitória de Jesus de Nazaré começou com sofrimento, e não pouco, mas exageradamente muito! A ressurreição mostrou ao mundo que a vitória sobre a morte começou com a dor de DEUS na cruz.

Jesus não foi acreditado pelos judeus, também, por eles não entenderem como poderia o MESSIAS, o DEUS encarnado sofrer, e não fazer nada além de dizer "Está consumado!". Nas palavras do Dr. Jack Miles: Cristo, um Deus fraco...que fortalece!

É certo que quem perder a vida aqui, com sofrimentos e angústias, tem a esperança como diz os textos Apocalípticos de João, que surgirá novos céus e nova terra, e lá não haverá mais sofrimento, choro, porque tudo que se passa aqui hoje, já não mais existirá lá!

Deus, conforme minha crença pessoal usa todos e tudo, conforme Seus eternos propósitos, pois "Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido." (Jó 42 : 2)

Os motivos pelo sofrimento de Jó, ainda hoje, são objetos de estudos entre teólogos, leigos e acadêmicos de história comparada, mas é certo ao menos uma coisa: Deus se fez presente na história de Jó do início ao fim. Muitos "contos" são desmentidos na história de Jó, como por exemplo, todo sofrimento é fruto de atos ruins... mas outros ensinamentos ricos são construídos também, que Deus nos usa conforme Seus propósitos.

Finalizo aqui apresentando o texto capítulo 42, verso 10 de Jó "E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía." No sofrimento, Jó se conecta com Deus, não para orar por si, mas por seus amigos e Deus o abençoa grandemente virando seu cativeiro!

Que o nosso Brasil possa aprender com as dores e sofrimentos do passado, do presente e do futuro, não para alterar o que se passou, mas para viver o presente de modo diferente, e então, vislumbrarmos um futuro melhor. Quando este dia chegar cantaremos todos que "ouviram do Ipiranga as margens plácidas" de um povo humilde e humano, demasiadamente humano!

Abraços,




Rafael Dias