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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Filipenses 1:1



Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos e diáconos: Filipenses 1:1.

“...Paulo” - Antes de se tornar o apóstolo que conhecemos foi um perseguidor de Cristãos, matou pessoas entendendo que fazendo isso estava agradando a Deus de todo o coração. 

Era um Judeu da tribo de Benjamim e natural de Tarso (grande metrópole universitária), que era uma cidade grega (atual Turquia) sobre o domínio romano. Recebeu influência direta de pelo menos três culturas: judaica, grega e romana. Percebemos em seus escritos grande conhecimento nas mais diversas áreas, certamente era um homem poliglota e com vasto conhecimento na lei mosaica. Possuía uma profissão diferenciada, era alguém que fazia tendas, se comparamos com os tempos modernos podemos equiparar a um arquiteto ou design de interior, ou seja, provavelmente era um homem com boa condição financeira, além disso Paulo era um cidadão romano de nascença . 

Se pensarmos em todos os benefícios de ser um cidadão romano, o vasto conhecimento filosófico, teológico e cultural do apóstolo, todo o prestígio que tinha entre os fariseus, somente um encontro realmente profundo com Jesus poderia gerar conversão em Paulo. E de fato, Jesus é quem vem ao encontro do homem para o redimir, Paulo nos leva a entender em seus escritos que de fato a salvação é pela graça é um ato de Deus e não nosso. Somente um encontro real com Cristo pode fazer um homem abandonar antigas convicções e certezas, todo prestígio e dinheiro, para estar disposto a morrer pela mensagem do evangelho.

A partir do dia que encontrou a Cristo no caminho de Damasco sua história foi mudada, de um perseguidor respeitado por judeus e romanos, tornou-se perseguido.  

Paulo possuía muitos atributos, porém não se gloriava em nenhum deles, pelo contrário, gloriava-se em suas fraqueza  (2 Coríntios 11:30) pois sabia que dos pobres de espírito é o Reino dos Céus. Romanos, no capítulo sete, demonstra que Paulo era um homem comum, com fraquezas e limites, pois não conseguia fazer o que sabe que é bom e agradável ao Senhor, mas em tudo isso era sustentado pela Graça.

A vida deste homem, deu testemunho e avalizou seu ministério e vocação. Era mais do que um missionário, mas um pastor e mestre para as igrejas do primeiro século e seus ensinos sintetizam a vida e palavras de Jesus.

“...Timóteo” -  Lucas relata a conversão de timóteo e o convite de Paulo para que o jovem lhe acompanhasse em viagem:

E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego;
Do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.
Paulo quis que este fosse com ele; e tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.
Atos 16:1-3

A vida de Timóteo proporciona reflexões muito profundas, provavelmente ele conheceu o evangelho durante a primeira viagem de Paulo na região. O pai de Timóteo era grego, então podemos imaginar que sua formação cultural era grega, o fato dele não ser circuncidado confirmar esta informação. 

A igreja local dava testemunho da via de Timóteo e sua mãe Lídia, chamando a atenção de Paulo que o chamou para acompanhá-lo em sua viagem. 

Paulo viu na vida deste jovem a vocação que o mesmo recebeu de Cristo, tornou-se um amigo e de certo modo um aprendiz de Paulo, foi preparado para ser um pastor.
Pelo que vimos, também era alguém que poderia de alguma forma ajudar na confecção das cartas às igrejas, talvez escrevendo enquanto paulo ditava. 

Timóteo e Paulo foram exemplos de amizade e consciência da vocação, fortalecendo um ao outro em meio a caminhada.

“...servos de Jesus Cristo” - Paulo e Timóteo inicia sua carta apresentando-se como servos, que é o chamado primeiro de todo cristão. 
Quando lemos este texto precisamos nos lembrar da obra da redenção por meio de Cristo Jesus, antes éramos escravos de nossos pecados que nos conduzia invencivelmente a morte eterna, porém agora, somos escravos do amor de Cristo que nos torna livres de toda opressão e pecado, nos conduzindo a sermos participantes da natureza divina sendo chamados filhos de Deus. 

Paulo discorrer profundamente sobre o assunto:

11 Portanto, considerem a velha natureza de vocês como se estivesse morta e surda para o pecado, enquanto vocês, por outro lado, estão vivos para Deus, atentos a Ele, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor.
12 Não deixem nunca mais que o pecado controle esse corpo fraco de vocês; e não cedam aos seus desejos pecaminosos.
13 Não deixem que nenhuma parte de seus corpos seja instrumento do mal, usada para pecar. Antes se entreguem inteiramente a Deus - o corpo todo - pois que vocês voltaram da morte e desejam ser instrumentos nas mãos de Deus, usados para seus bons propósitos.
14 Nunca mais o pecado precisa voltar a ser-lhes senhor, pois agora vocês não estão mais amarrados à lei com que o pecado os escraviza, mas livres sob a compaixão e misericórdia de Deus.
15 Isto significa que agora nós podemos ir avante e pecar sem nos incomodarmos com o pecado? (Pois nossa salvação não depende de guardar a lei, mas de receber a graça divina!) Naturalmente que não!
16 Será que vocês não compreendem que podem escolher seu próprio senhor? Podem escolher o pecado (com a morte) ou então a obediência (com a absolvição). Aquele a quem você mesmo se oferecer, este o tomará, será o seu senhor e você será escravo dele.
17 Graças a Deus que vocês, embora antigamente tivessem escolhido ser escravos do pecado, agora obedeceram de todo o coração ao ensino que Deus lhes entregou.
18 E agora estão livres do velho senhor, o pecado; e tornaram-se escravos do novo senhor, a justiça.
19 Falo desta maneira, utilizando-me da ilustração de escravos e senhores, porque é fácil de compreender: tal como vocês costumavam ser escravos de todos os tipos de pecado, assim também agora é preciso que vocês se deixem escravizar por tudo quanto é justo e santo.
20 Naqueles dias, quando vocês ainda eram escravos do pecado, não se importavam muito com aquilo que é bom.
21 E qual foi o resultado? Evidentemente não foi nada bom, visto que agora vocês se envergonham até mesmo em pensar naquelas coisas que costumavam fazer, pois todas elas terminam em perdição eterna.
22 Agora, no entanto, estão livres do poder do pecado e são escravos de Deus. E entre os benefícios que Ele dispensa a vocês, estão a santidade e a vida eterna.
23 O salário do pecado é a morte, mas a dádiva gratuita de Deus é a vida eterna por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor.
Rm. 6

Não existe a possibilidade de servir a dois senhores, existem apenas duas opções em nossa existência, ou somos escravos de nossos ídolos ou abrimos mão dos nossos supostos direitos e entregamos nossa vida debaixo da vontade de Deus, para viver como ele quer, para ir onde ele deseja, viver os seus propósitos.

A escravidão do pecado levará a morte, tristeza, angústia e sofrimento. Mas aqueles que estão em Cristo, podem padecer necessidades mas ainda assim subsiste contentamento em seus corações, pois sabem que o seu Senhor os ama como filhos.

A disposição de sermos servos de Cristo traz sim consequências, você perde a autonomia, suas decisões, a maneira como você cria os filhos, o modo como você utiliza o dinheiro, tudo isso passa a ser feito a partir da vontade do seu Senhor. Escravo não possui bens, não possui poder de decisão, a vida de um escravo é inteiramente guiada a partir da vontade do seu senhor. 
Isso diz respeito aqueles que são escravos do pecado e aqueles que são escravos de Cristo, qual é o melhor lugar pra se estar.

A grande diferença é que o nosso senhor é perfeito, Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação  (Tiago 1:17).
O nosso Senhor é perfeito, todas a decisões dele pra nós produzirá salvação.

Nós vimos na carta aos filipenses a compreensão perfeita da materialização desta consciência de serviço. Pedro também escreve a respeito desta vida de propósito:

10 Deus deu a cada um de vocês algumas capacidades especiais; estejam certos de as estarem utilizando para se ajudarem mutuamente, transmitindo aos outros as muitas espécies de bênçãos de Deus.
11 Você é chamado para pregar? Então pregue como se o próprio Deus estivesse falando através de você. Você é chamado para ajudar aos outros? Faça-o com todas as forças e a energia que Deus lhe concede, a fim de que Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo - a Ele seja a glória e o poder para todo o sempre, Amém
1 Pe. 4

Não tenha dúvida a respeito do propósito de Deus em sua vida, VOCÊ NASCEU PARA SERVIR.

Nós invariavelmente vamos refletir a imagem do nosso Deus, se nossa confiança estiver no dinheiro, nossa vida será por uma busca ao dinheiro, por este motivo o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Mas o amor a Deus nos fará refletir o amor.

“... todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos - Elienai Cabral vai dizer o seguinte sobre este trecho:
Os destinatários, portanto, são chamados “santos” porque foram separados para viver para Cristo. A igreja romana identifica como “santos” os que já morreram. Porém, o contexto teológico indica que “santos” são todos quantos servem ao Senhor Jesus em vida física. O significado da palavra “santo” é “separado”. Os crentes em Cristo, independentemente de suas fraquezas, são os “separados” para servirem a Cristo. A santidade pode ser vista sob dois ângulos: posicional e a progressiva. Posicionalmente, todos quantos estão em Cristo Jesus são considerados “santos”. Progressivamente, todos os vivos em Cristo aperfeiçoam a vida cristã buscando a separação de toda e qualquer ação pecaminosa.
Elienai, Cabral. Filipenses (Locais do Kindle 293-298). CPAD. Edição do Kindle. 

Esta separação não é uma obra humana, mas uma ação de Deus em nosso favor e direção:

E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
1 Tessalonicenses 5:23

“...com os bispos e diáconos” - Paulo não destaca a liderança para que eles se sintam mais amados, ou mais importantes. Mas para lembrar estas pessoas de sua responsabilidade com o ministério recebido de Cristo. No corpo de Cristo é repartido dons e ministérios, aqueles que exercem funções eclesiásticas e de liderança  na congregação local precisam entender seus deveres e responsabilidades, que é de servir aos irmãos em amor, mas do que isso são responsáveis por ajudar os demais irmão a entenderem quem são em Cristo Jesus.

A palavra nos ensina a função dos bispos e diáconos:

Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;
E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
Atos 6:1-6

Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;
Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia
(Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? );
Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.
Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância;
Guardando o mistério da fé numa consciência pura.
E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.
Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.
Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.
Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus. 1 Timóteo 3:1-13

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Um dos livros que utilizei para pesquisa enquanto escrevia estes estudos, foi o Comentário de Calvino a respeito da carta de Paulo aos filipenses. Você poderá encontrar este livro na Amazon clicando AQUI.



segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pecado e pecados tem diferença?



Todos nos sabemos e estamos cientes que somos pecadores, ou seja, o vírus do pecado entrou no mundo por um só homem (Adão) e contaminou toda a humanidade, sendo assim todos nós herdamos uma natureza pecaminosa (Rm 5.12).
  Pecado (s) é um tema que não gostamos muito de falar, de pensar e debater, mas então porque a opção por esse assunto (?); Lhes conto o motivo da eleição, o principal motivo é porque a bíblia da muita atenção a questões sobre o pecado e penso que se queremos compreender a salvação devemos ter claro em nossa mente o que é o pecado, outro motivo que me levou a escrever esta reflexão foi porque do dia (30 a 1 de abril) promovemos juntamente com os lideres um retiro espiritual para jovens aqui em Corrientes-Argentina, e justamente compartilhei algo sobre este mesmo tema. E estudando-o aprendi coisas novas, tirei algumas duvidas e formei algumas opiniões ou conclusões não sei que palavra cairia melhor aqui, mas enfim o que quero mesmo é compartilhar isso com vocês leitores, tendo em mente que tudo que escrever pode ser debatido e talvez até contrariado dependendo da interpretação de quem ler, sendo assim deixo claro que escrevo não como uma verdade absoluta porque quanto mais estudamos menos sabemos, mas sim como uma opinião própria, almejando que isso nos leve a estudar mais sobre o assunto.   
Podemos facilmente dizer que a diferença entre pecado e pecados é simplesmente o S singular e plural, mas não é precisamente assim, há uma diferença entre as duas palavras; Pecado, de acordo com a bíblia é algo dentro de nós que nos motiva e nos obriga a ter certas inclinações espontâneas, que nos induz para o caminho da concupiscência e paixão. (Rm 7:8, 16-17)
 Porém não há somente o pecado interior que nos obriga e induz, há também os atos pecaminosos individuais, os pecados, os quais são cometidos exteriormente. Na Bíblia, os pecados estão relacionados com a nossa conduta, enquanto o pecado está relacionado com a nossa vida natural. Pecados são os cometidos pelas mãos, pelos pés, pelo coração, e mesmo por todo o corpo.  Vemos Paulo referir-se a isso ao falar dos feitos do corpo (Rm 8:13), contudo o mesmo Paulo diz que o pecado é uma lei que controla os nossos membros (Rm 7:23), ou seja existe algo dentro de nós que nos leva a pecar, e a cometer o mal e esse algo é o pecado.
Podemos aqui fazer uma distinção entre pecado e pecados, mas para isso há uma parte das escrituras que precisamos considerar que são os primeiros 8 capítulos de Romanos. Nesses oito capítulos encontramos uma característica clara: do capítulo 1 ao 5:11, a palavra pecados, no plural, é mencionada a maioria das vezes; a palavra pecado, no singular, é muito pouco mencionada. Mas, do capítulo 5:12 até o final do capítulo oito, o que encontramos é pecado, não pecados. Do capítulo 1 até 5:11, Romanos mostra-nos que o homem tem cometido pecados diante de Deus. De 5:12 em diante, Romanos mostra-nos que tipo de pessoa o homem é diante de Deus: um pecador. Pecado refere-se à vida que possuímos. Estes oito capítulos nos esclarecem a diferença entre os termos. Os pecados têm a ver com o nosso procedimento, e para isso a Bíblia mostra-nos que precisamos de perdão (Mt 26:28; At 2:38; 10:43). Porém, o pecado é o que nos incita e induz-nos a cometer os atos pecaminosos. Por isso, a Bíblia mostra-nos que precisamos de libertação (Rm 6:18, 22).
Estas observações são muito importantes para o nosso entendimento parece uma coisa pequena, porém tem grande relevância para nossa vida Cristã, o importante é que o nosso Deus esta sempre disposto a liberar e também a perdoar. Ao ver essa diferença podemos concluir o seguinte, sendo o pecado a nossa natureza isso não nos gera culpa diante de Deus, mas os nossos atos pecaminosos esses sim produzem em nossa consciência uma certa impaciência, nomeada como culpa e só depois de ter um arrependimento sincero é que somos livres da culpa, porque quando nos arrependemos e confessamos conseqüentemente somos perdoados dos nossos pecados.
 Então que possamos buscar em Deus a liberação diária da nossa natureza pecaminosa e se cometermos erros então à atitude certa a tomar é confessar e arrepender-se buscando assim o perdão.     
Esse tema é muito extenso poderíamos seguir explorando, quem sabe em outra oportunidade posso escrever nessa mesma linha de pensamento, mas o meu objetivo principal foi mostrar a diferença desses termos, pessoalmente acho relevante para nossa vida cristã, termino esse artigo lhes contando uma experiência pessoal. Como mencionei no começo do texto tivemos um retiro com jovens e comentei sobre esse tema e juntos fizemos uma charla falando sobre pecado, pecados, suas conseqüências, a sutileza do pecado enfim muitos tópicos sobre esse assunto, e foi muito importante o debate, mas no fim do mesmo uma jovem que esta dando os primeiros passos na fé me chamou e disse que queria conversar a parte, juntei minhas coisas e fomos conversar, ela estava muito comovida e em lagrimas começou a me contar alguns de seus muitos questionamentos; ela dizia que mesmo sendo católica sempre estudou a bíblia, e tinha muita vontade de ser uma Cristã, mas uma coisa que lhe incomodava era o fato de ela ter amigos e até familiares servindo ao Senhor e levando uma vida de praticas pecaminosas, e ela dizia eu conheço muitos que dizem servir ao Senhor levando uma vida contaminada, e isso me impediu de antes conhecer ao Senhor porque olhava a vida dos outros e via que meus amigos não cristãos as vezes se comportavam melhor do que os meus amigos Cristãos, e eu tinha isso como uma escusa, ela me dizia eu não queria ser uma cristã como são muitos, mas depois de me contar essas coisas essa jovem me disse, mas Deus me ensinou a olhar pra Ele e passar por cima dessas coisas, hoje eu quero olhar pra mim e deixar de julgar os outros, eu lhe escutei e enquanto lhe escutava me perguntava em pensamento como as pessoas não Cristãs nos vêem?, Como essa menina deve ter outras, sem querer julgar e me incluindo,  muitas vezes deixamos a nossa natureza tomar conta de nós, e cometemos os pecados conscientes levando a vida Cristã de qualquer maneira, ou seja não confessamos, não nos arrependemos e seguimos assim da mesma maneira, sempre nos baseando na graça e na misericórdia de Deus, e deixando as mesmas tão baratas a ponto de pensar que podemos fazer o que queremos da forma que queremos, amigos a vida eterna, a salvação e o inferno não são balela, são coisas muito sérias que necessitam ser faladas e os pecados tem levado muitos a se afastar da maravilhosa presença de Deus, no final da conversa que eu tive com essa jovem chamada Paola ela me pediu pra falar a tarde no microfone, ela dizia eu ouço a voz do Espírito Santo e não posso ficar calada e não esquecemos é uma pessoa que recém esta conhecendo o Senhor, pra encurtar a história eu pedi pro líder do evento pra que a Paola falasse e ele sem entender nada nos deu a oportunidade foi muito lindo ver o que Deus pode fazer através da sua palavra transmitida por nós homens falhos e pecadores, Ela falava chorando aos jovens presentes o que lhe impediu de se acercar a eles (os jovens) foi ver como muitos levavam a sua vida Cristã; E Deus através de uma nova convertida falou com muitos jovens que estão anos e mais anos vivendo uma vida de religiosidade e desculpa a expressão uma vida contaminada de pecados. Nenhum de nós esta livre de pecar porque temos uma natureza pecaminosa, mas que Deus tenha misericórdia de nós quando cometemos o erro de pensar que a nossa religiosidade, que a nossa interpretação pessoal ira nos salvar, me refiro a interpretação porque as vezes interpretamos as verdades bíblicas da forma que nos convenie.              
Era uma reflexão e eu acabei escrevendo um livro, mas este tema tem me feito refletir muito e estudando e escrevendo varias vezes parei e pedi para a Deus que me ajude e me libere diariamente da minha natureza e que me perdoe nas minhas muitas debilidades.

Bruna Carielle Garcia